quinta-feira, 14 de maio de 2009

Falta de compreensão

Homem, simplesmente acha que é ser supremo, pensa que nada irá superar suas capacidades. Tenho pena deles por terem este raciocínio tão pequeno. Temos que ter mais consciência e saber que dependemos do mundo e que não devemos destruí-lo, mas sim preservá-lo. Fico extremamente pasmo ao escutar noticias como desmatamento, queimadas e poluição, o que perante ao século XXI chega a ser humilhante ouvir falar sobre isso.
O ser humano demonstra ser idiota (desculpe-me pelo termo), que ao invés de se preocupar com o meio ambiente onde vivemos, preenche o espaço de seu tempo disponível pra criticar, desfazer, e o que chega a ser mais ridículo, além de não ajudar de forma nenhuma, ele só piora, tanto diretamente quanto indiretamente.
Todos os dia tem um monte de planfleteiros que ficam de plantão na hora da saída em meu colégio, eles entregam praticamente os mesmos panfletos desde que mudei pra lá. Os alunos não querem saber dessas propagandas, pegam o papel e logo em seguida o que acontece com o folheto? Esta tudo esparramado no chão. ''Puta que pariu'' e a educação fica onde? Tem educação? Cadê a consciência?
Este assunto me estressa um pouco, mas fico indignado ao saber que a cada 100 metros tem uma lixeira e o ''projeto de gente'' é incapaz de jogar a porcaria do papel lá dentro. Depois, quando a mídia disponibiliza uma propaganda de preservação da natureza, dizendo que as geleiras estão derretendo, que o nível do mar esta aumentando, que certas espécies de animais estão entrando em extinção, que a temperatura do planeta terra esta modificando, que matas e florestas estão desaparecendo, o ser humano veste a ''camisa da hipocrisia'' e passa a ser um defensor da natureza e dos animais, fingindo esquecer todo o mal que já fez.
Não sou santo, tanto que os cadernos, os lápis, minhas roupas, minha casa, meu alimento, tudo que utilizo, de qualquer forma esta modificando natureza. Independentemente disso, tenho postura pra dizer que procuro ao máximo não agredir o meio ambiente, pois tenho noções básicas do que pode e do que não pode.
São atos simples como não jogar lixo no chão, não desmatar, separar lixos e até mesmo juntar materiais pra reciclagem. Difícil ver tal tipo de educação ambiental, mas é falta de costume (pra não dizer outra coisa).
Vamos pensar um pouco mais e tirar a conclusão de que o mundo depende de nós, e que devemos cuidá-lo constantemente. Sentiremos saudade de quando andávamos no parque e subíamos nas árvores, vendo aquela imensidão verde á nossa frente (espero que isso nunca aconteça).
Renan Benites

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Privilégio X Discriminação

De acordo com Marthin Luther King, não somente perante a lei mas também perante Deus, todos somos iguais.Tendo-se esta idéia em mente é possível concluir que o Brasil não segue este conceito, levando-se em conta que o sistema de cotas ocupa cerca de 50% das vagas em universidades públicas do país.
Os critérios adotados para a cota; cor da pele, etnia, portadores de deficiência e pessoas de baixa renda, afetam diretamente todos os candidatos para vagas na rede de universidades públicas, independente do curso.
A questão é mais social do que racial, deixando-se o mérito de lado.Não é justo que pessoas, pelo simples fato de possuírem uma etnia e uma condição financeira diferenciada das outras, sejam de um certo modo, privilegiadas com um lugar reservado no ensino superior, pois entre um branco e um negro de mesma capacidade, a instituição de ensino escolhe este, o que não deixa de ser um ato de discriminação.
A justiça brasileira realmente não é cega, pois a partir de quando ela determina que o negro possui cotas, a mesma não esta somente privilegiando, mas também discriminando a raça negra, por que não é a cor da pele que determina o QI de um ser.
O sistema de cotas foi criado nos Estados Unidos, mas já foi abolido há anos, quando Marthin Luther King iniciou uma luta contra as diferenças racionais e sociais com o principio político da igualdade.
Ser diferente tanto na raça quanto nas condições econômicas não basta, o que tem que se levar em conta, é o mérito de cada um, independente de quem for.
Renan Benites

terça-feira, 12 de maio de 2009

Inscrição no vestibular

"O mundo é para os grandes" (é o que minha mãe vive me dizendo), tento ser um deles, mas realmente me sinto muito imaturo e incapaz de bater de frente com ele. "Nada é adquirido ao vento, pra tudo tem seu esforço", aprendi este conceito ao longo de minha vida, com isso, pretendo colocá-lo em ação e me tornar um dos grandes.
Como obter o sucesso se nem ao menos sei o que fazer de minha vida? Novamente a resposta desconheço. Tento me basear nas pessoas bem sucedidas e traçar meu caminho do jeito deles, mas na minha opinião, cada um tem que ser do jeito que é. Hoje fiz minha inscrição na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), agora sim, prestarei vestibular pra letras.
Seja o que for que pensem do curso em que optei, FODA-SE, o importante é que eu estou feliz e quem deve estar bem ou não sou eu! Retomando, não sei ainda o que a vida me esconde, mas a cada dia estou mais confiante do que quero pro meu futuro, sendo professor ou psicólogo, o que importa é que irei estar de bem comigo mesmo.
Faltam somente 47 dias para o vestibular e minha vida está corrida, a cada dia que passa é menos um dia de esforço. Amanhã tenho uma prova de literatura, que por sinal não irá ser nada fácil, irei terminar de estudar, por que se não for bem nessa prova provavelmente irei penar na bimestral.
Desculpe-me pelo texto superficial de hoje, mas prometo que amanha postarei melhor, pois meu tempo irá ser maior. Obrigado.
Renan Benites

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dia das mães + revolta

O que esta tendo de errado com o mundo? Onde está o erro, em mim ou ao meio em que vivo? São tantas perguntas tão idiotas, mas não consigo achar a resposta.
Teria de escrever algo coerente pra vocês hoje, mas minha cabeça esta cheia de preocupações, um pouco insignificantes pra quem está por fora, mas muito preocupantes pra mim. Parece que quando a gente está passando por um problema, um monte de outros problemas nos acompanha. Não bastava estar passando somente pela pressão do vestibular? Não. Não bastava somente ter que se alistar, sem ter que servir o quartel? Não. Não bastava seus ''melhores amigos'' deixarem você de lado e montar um ''grupinho'' entre eles? Não. Tantas perguntas e uma resposta que ninguém gosta de ouvir.
Neste momento, minha mãe esta lendo um livro de anatomia (no qual eu não entendo nada), meu pai fazendo umas contas e eu aqui na frente do meu computador pensando no vestibular, no exercito e escrevendo pra ver se esqueço isso por algum momento. Estou um pouco apreensivo com tudo isso, não me concentro mais nos estudos como no começo do ano, na escola já tenho vários inimigos (o que me faz ficar mais frio a cada dia) e em casa o assunto é só mudança da prova de vestibular.
Não sei mais o que fazer, se abandono e jogo tudo pra cima ligando o botão do ''foda-se'' na minha cabeça, ou se me empenho mais, mesmo sabendo que não irei conseguir créditos nenhum por isso. É tão complicado não saber o que fazer, mas ao mesmo tempo é tão simples de resolver esses problemas.
Eu, Renan, sempre quis trabalhar na área da saúde, seja lá com o que for. Nesses últimos tempos estava pensando em fazer letras com licenciatura em inglês, mas agora no meio do ano só tem licenciatura em espanhol, também pensei em fazer psicologia, não sei por qual motivo, mas é que é uma faculdade em que gostaria de fazer. Você acha que alguém me apóia? Mais uma vez, a resposta é não. Ah! Já ia me esquecendo, tem pessoas que me apóiam sim, minha mãe, amiga e os pais da amiga. Mas como dizem, um contra, derruba dois a favor!
Passei um domingo (que por sinal foi dia das mães) tão legal. Acordei, tomei meu café da manhã, fiquei um pouco com minha mãe e meu pai, nós conversamos um pouco e eles saíram. Depois, minha amiga me chamou, fui até a casa dela, dei parabéns a minha segunda mãe (que é mãe da amiga), e fiquei cantando a tarde inteira, falando bobeira e rindo de por qualquer coisa. Cheguei em casa gravei uma musica (que ninguém vai escuta) e estou aqui escrevendo.
Como pode? Passei um domingo espetacular, esqueci de todos os meus problemas, e agora? Agora estou aqui pensando como resolver tudo isso que parece inútil para os outros. Melhor parando por aqui, tantas perguntas eu não sei a resposta. Obrigado leitor pelo momento de atenção.
Renan Benites

domingo, 10 de maio de 2009

Sendo nós mesmos!

Começar uma nova etapa na vida, deixando de lado tudo o que vivemos, as pessoas que conhecemos, a maneira que somos e a maneira que fomos, não é nada fácil. Parecemos cada dia mais irracionais e submetemos a sociedade, um padrão de estilo de vida que não combina com a nossa personalidade, simplesmente pelo fato de poder ser aceito por um pequeno grupo. O que me preocupa mais, não é ser aceito por algum grupo, mas sim o fato de deixarmos nossa personalidade de lado, deixar o que gostaríamos de ser por algum momento, pois nada e nenhum grupo substitue o vazio que sentimos dentro de nós. Entrei numa nova escola ano passado, deixei minha personalidade de lado, tentei me adaptar com cada estilo de cada pessoa que me cercava, tudo deu certo, estava rodeado de amigos, mas dentro de mim, sentia um vazio tão grande que não sabia mais quem eu era.O ano letivo foi passando, até que um dia me estressei comigo mesmo e resolvi ser o que eu realmente era. Meus ''amigos'' viram que eu não tinha muito a ver com o pequeno estilo esdrúxulo deles e se afastaram. Depois disso, fui realmente saber quem eram meus amigos de verdade, eu sabia que ali não era o meu mundo, viver de shopping e ficar falando só em dinheiro não era o que eu esperava da vida, eu queria mais, mas eles não me proporcionavam. Eu queria conversar, sair pra outros lugares, escutar musicas diferentes, deixar de usar aquelas roupas de filinho de papai, deixar de ser nojento igual a eles. Este ano, cheguei como sendo eu mesmo, o Renan Benites, tudo bem que não tenho tantos amigos que nem eu achava que tinha ano passado, mas de colegas estou cheio, e de amigo, ou melhor dizendo, de amiga, eu tenho uma, uma que me da apoio, que gosta do jeito que eu sou, que não mede o tamanho da amizade por capital, que não julga as pessoas somente por aparência, que esta sempre preocupada comigo, que me ama de verdade, que me faz sentir feliz do jeito que eu sou. Realmente, precisamos deixar de ser mesquinhos e encarar a vida de outro jeito, ser como somos dependentes de cor, raça e religião. Precisamos nos permitir ser felizes e curtir a vida da maneira mais simples, sermos nós mesmos.
Renan Benites

sábado, 9 de maio de 2009

Do lado também existe alguem como eu!

Nossa, sabe aquele dia em que acordamos e logo de cara acontece uma coisa que acaba com o seu dia? Então, comigo foi praticamente assim. Mas ao caminho da escola, estava sentado no banco do passageiro olhando pela janela e pensando como minha vida era estupidamente horrível, quando vi um menino de rua , deitado no chão, coberto por apenas um papelão, sim era apenas uma caixa de papelão! Uma mulher que ao menos se preocupava, lavava a calçada e sem um pingo de consideração com o menino que ali estava, jogava água perto do coitado. O menino acordou, olhou com o olho cheio de lágrima pro meu carro, pegou o papelão e saiu andando. Fiquei pensando naquela cena o dia inteiro, no menino, na mulher, no que o garoto estava pensando, o que se passava pela cabeça daquela dona de casa (mulher). Então tirei a conclusão de que nada, nem nada, pode acabar com nosso dia, pois se olharmos ao nosso redor, poderemos ver coisas piores. Todo dia reclamamos de coisas e coisas e esquecemos de viver, deixamos que a raiva e o ódio tomem conta de nós, e nem ao menos reparamos que podemos viver felizes, pois quem faz a nossa vida ser vazia somos nós mesmos.Não quero ser como aquela dona de casa que jogou água no menino de rua, quero ser uma pessoa melhor, pois de grandeza, aquele menino tem muito mais do que aquela mulher.Hoje, dou muito valor as coisas que tenho, mas isso não é tudo, isso é simplesmente supérfluo.Quero ser que nem aquele menino, apesar de ter passado uma noite fria, coberto por apenas uma caixa de papelão, e acordado como se tivessem atacado água nele, ele levantou e seguiu seu caminho.Quero seguir meu caminho e ver que do lado também existem pessoas como eu, que não sou o único, que por muito mais que existem várias donas de casas como aquela mulher, dentro de cada um tem o lado bom que devemos explorá-lo.Explorar não é apenas dar as mãos a quem precisa de dentro pra fora, explorar é fazer as coisas de coração, seja pra o que for, seja pra quem for, explorar é saber realmente que você é uma pessoa com capacidade de ajudar e ser feliz. Agora à tarde passei por aquela rua em que o menino estava dormindo, mas não o vi, quem sabe ele não pode estar seguro? Talvez sim, talvez não. Sinceramente não fui uma pessoa boa, olhei aquela cena e não fiz nada, o menino simplesmente me fez achar que minha vida não é horrível. Quero explorar meu lado bom, ainda não aprendi isto, mas quem sabe o tempo não me ajuda a ser uma pessoa melhor.
Renan Benites