quarta-feira, 13 de maio de 2009

Privilégio X Discriminação

De acordo com Marthin Luther King, não somente perante a lei mas também perante Deus, todos somos iguais.Tendo-se esta idéia em mente é possível concluir que o Brasil não segue este conceito, levando-se em conta que o sistema de cotas ocupa cerca de 50% das vagas em universidades públicas do país.
Os critérios adotados para a cota; cor da pele, etnia, portadores de deficiência e pessoas de baixa renda, afetam diretamente todos os candidatos para vagas na rede de universidades públicas, independente do curso.
A questão é mais social do que racial, deixando-se o mérito de lado.Não é justo que pessoas, pelo simples fato de possuírem uma etnia e uma condição financeira diferenciada das outras, sejam de um certo modo, privilegiadas com um lugar reservado no ensino superior, pois entre um branco e um negro de mesma capacidade, a instituição de ensino escolhe este, o que não deixa de ser um ato de discriminação.
A justiça brasileira realmente não é cega, pois a partir de quando ela determina que o negro possui cotas, a mesma não esta somente privilegiando, mas também discriminando a raça negra, por que não é a cor da pele que determina o QI de um ser.
O sistema de cotas foi criado nos Estados Unidos, mas já foi abolido há anos, quando Marthin Luther King iniciou uma luta contra as diferenças racionais e sociais com o principio político da igualdade.
Ser diferente tanto na raça quanto nas condições econômicas não basta, o que tem que se levar em conta, é o mérito de cada um, independente de quem for.
Renan Benites